Instituída pela ONU em memória ao massacre de Shaperville, data reforça a importância no combate ao racismo em todo o mundo


O Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial é comemorado anualmente em 21 de março, desde que a data foi proclamada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em memória ao massacre de Sharpeville, na África do Sul.

Naquele dia, em 1960, a polícia abriu fogo e matou 69 pessoas em uma manifestação pacífica contra a Lei da Passagem do Apartheid, praticada em frente a uma delegacia de polícia, em Sharpeville. Ao proclamar o Dia em 1966, a Assembléia Geral instou a comunidade internacional a redobrar seus esforços para eliminar todas as formas de discriminação racial. Desde então, o sistema de apartheid na África do Sul foi desmantelado.

Além do continente africano, existem cerca de 200 milhões de pessoas nas Américas que se identificam como afrodescendentes e muitos milhões mais dispersas em diferentes partes do mundo.

Seja como descendentes de vítimas do tráfico transatlântico de escravos ou como migrantes mais recentes, os afrodescendentes constituem alguns dos grupos mais pobres e marginalizados. São inúmeras as limitações, dentre elas: educação de qualidade, serviços de saúde, moradia e previdência social, baixo participação política, além de várias formas de discriminação ( idioma, religião, opinião política e origem social ).

Proclamada por uma resolução da Assembléia Geral da ONU, a Década Internacional para as Pessoas de Ascendência Africana 2015-2024, reforça a tomada de medidas efetivas para tratar dessas questões com espírito de reconhecimento, justiça e desenvolvimento. Para mais informações, acesse aqui o site especial do programa.

Fonte: ONU

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